Rafaella Mattar
1 min readJun 25, 2020

Quantas vezes morremos em uma vida só?

Photo by Oliver Sjöström on Unsplash

Levei alguns anos para nascer.
Em uma sociedade que espera colocar todos dentro de uma caixinha, vamos acumulando faltas… Falta isso, falta aquilo. E como todo excesso esconde uma falta, nos enchemos de excessos, inclusive o excesso de vazio.
Até que um dia, — e esse dia durou anos — mergulhada em um mundo superficial, envenenado e raso, pulei de cabeça e morri. Traumatismo craniano.
Despertou-se. Despertei-me. Troquei de curso, comecei a fazer yoga, percebi a real necessidade das coisas — ou a desnecessidade da maioria delas. Comecei a questionar tudo e todos, rever valores. Foi um caminho sem volta. Eu sabia que seria. Desatei nós e fiz laços.
Conheci meu corpo e minhas vontades. Aprendo todos os dias que minha energia é influenciada por aquilo que como e penso. O que eu como? Uai, comida normal. Normal? Pra quem? Quem foi que definiu o que é normal e enfiou goela abaixo? Inquieta. Inconformada. Ácida. Orgânica. In natura. Cheia de raízes. Simples. Gosto de lugares com alma. Gente de verdade. Comida sem crueldade. E você?

Rafaella Mattar
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Written by Rafaella Mattar

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